O mercado da moda dita quase que diariamente novas tendências, modas
sazonais e produz novas coleções que alimentam o consumo desenfreado.
No Brasil, a estimativa de resíduos têxteis é de 175 mil toneladas/ano.
Desse total, apenas 36 mil toneladas são reaproveitadas na produção de
barbantes, mantas, novas peças de roupas e fios. Segundo dados da
Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (ABIT) na região
do Bom Retiro, diariamente são descartados, inadequadamente, 12
toneladas de resíduos têxteis (retalhos) produzidos por mais de 1,2 mil
confecções. A coleta dos retalhos é realizada de forma desorganizada,
sem preocupação com a destinação adequada.
Cada peça produzida inevitavelmente gera aparas e retalhos que
atualmente são descartados no lixo comum. Segundo estimativa do Programa
da Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), o volume
de resíduos urbanos deve aumentar do atual 1,3 bilhão de toneladas para
2,2 bilhões de toneladas até 2025. Em relação ao descarte do lixo no
Brasil, apenas 58% do total coletado tem como destino os aterros
sanitários, terrenos que funcionam de acordo com as exigências legais. O
restante é despejado em aterros controlados (24,2%) e em lixões
(17,8%), e somente cerca de 4% é reciclado.
Diante desse cenário, uma das possibilidades para evitar a destinação
inadequada dos retalhos é a reciclagem de tecidos, que consiste no
processo de reutilizar as sobras de aparas e transformá-las em fios. Por
meio de processos industriais, os fios podem ser usados para a
fabricação de novos tecidos, estopas, colchões, mobiliários.
Ou então através das mãos de artesãs e artesãos que transformam esse resíduo (Fio de Malha ou Trapilho ) em peças modernas, coloridas, criativas e descoladas. Podemos fazer tapetes, bolsas, almofadas, colares e o que mais a imaginação criar!
No século XXI, quem segue a vanguarda da moda sabe que
a sustentabilidade é o único futuro possível num mundo que enfrenta cada
vez mais problemas de falta de água e de recursos naturais.
Entrei nessa e estou amando!
Diferente do barbante ou qualquer outro fio que estamos acostumadas a usar, o fio de malha não passa por nenhum processo químico, ele apenas é recolhido e preparado para venda por empresas, que enrolam esse material e facilita nosso trabalho.
Estou usando da marca Fios Guarani, mas existem várias.
O fio de malha não tem numeração e nem essa coisa de "lote" , como estamos acostumadas, aliás, em um mesmo rolo, podem ocorrer variações de espessuras, o que muitas vezes , não altera o resultado final. Devemos adaptar o fio e agulha a peça que vamos fazer.
Vamos olhar com bons olhos esse material, produzindo peças lindas e estilosas!
Para comprar
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Patches, super tendência!
Fiz em crochê, mas já encontramos pra comprar em armarinhos, daqueles que coloca com o ferro quente.
Bom dia amiga!
ResponderExcluirCom certeza temos que ficar mais atentas.
Vamos cuidar do meio ambiente.
Bjus e bom domingo.
Parabéns pela visão consciente q tem, e é isso mesmo devemos refletir mais sobre esse consumismo desenfreado e as consequências dele a curto e longo prazo.
ResponderExcluirAs bolsas ficaram maravilhosas,e saber q foram feitas com todo esse pensamento consciente as tornam ainda mais especiais!!!